A necessidade obriga o desenvolvimento,
porque faz com que lutemos para nos sobrepor a condições adversas, superando a
própria inércia interior, retirando a força necessária para superar os
obstáculos necessários à nossa própria evolução.
A evolução do homem levou em
conta a sua capacidade de superação para a realização, assim como a força está
para a superação. A força divina, dominando o espírito do homem, o levaria
fatalmente a atingir estágios mais elevados de consciência gerando uma força superior.
O ensinamento dos seres levou em
conta a sua própria capacidade, pois a sua luz não permite que ele se aproprie
daquilo que não tem condições, nem capacidade de dominar. Na constituição dos seres, existe um registro
de ordem, que desliga naturalmente um conhecimento, se este, por falta de
preparo, possa lhe causar um prejuízo pessoal e consequentemente espiritual. A
situação de cada um é levada em consideração, quando se trata de uma forma
clara e insofismável, porque este conflito, poderia gerar no Ser, um conflito
de campo. Este conflito de campo, gera uma perturbação de ordem bioenergética,
ou seja, sem o devido preparo, o Ser desestabiliza as suas forças, gerando um
desequilíbrio no campo mental e, por conseguinte, no campo emocional da
criatura. A grande desestabilização emocional que ocorre nos dias de hoje é por
conta deste conflito de campo.
As informações que são de ordem
ou natureza do conhecimento, devem ser ministradas de uma forma muito dosada e
equilibrada. As revelações têm como principal objetivo, instruir e não
confundir. As revelações são consentidas pelos poderes superiores, quando os
seres se encontram num estágio de evolução suficiente aptos, a compreenderem o
sentido da mensagem.
A mensagem não é uma imposição, é
uma posição do plano espiritual, levando em consideração todos os fatores da
raça, que não pode ser desviada da sua rota deliberadamente, por um ensinamento
que não lhe acrescente nada ao conhecimento. As informações necessitam atingir
a ordem superior de entendimento, que prima pela sua lógica e racionalidade.
Não é possível convencer uma multidão ou uma só pessoa, com argumentos que não
se sustentem ou não oferecem condições de avaliação pessoal e reflexão
interior. Uma religião deve necessariamente instruir e melhorar a criatura. Sem
estes objetivos, não consegue se sustentar. Os seus princípios básicos e a sua
filosofia acabam por degenerar. A tese básica deverá nortear o caminho de quem pretende
iniciar, do seu aprendizado ao apostolado. Para isso, o Ser deve ordenar o seu
conhecimento, dentro dos princípios que correspondem ao seu ideal interior de
avanço.
Todos os seres têm seus
objetivos: progredir, melhorar e avançar. É evidente que os princípios que
norteiam esses avanços, são proporcionais aos graus de interesse.
O avanço pressupõe o estudo,
pesquisa e meditação, que levam ao aperfeiçoamento. Quando a criatura busca o
entendimento no lar, às vezes, sem o saber, encontra um conflito interior, em
outros casos, existe o conflito exterior aparente, mas quando está convicto não
existe o conflito interior. A superação de um conflito interior, pode gerar a
segurança e melhorar o relacionamento e a convivência.
Conviver às vezes, é algo
difícil. O convívio requer entendimento e amor entre os seres e não é fácil,
porque necessita de uma sintonização de fluídos de correspondência. O
comportamento que levamos ao conhecimento dos seres, é o superior, por
equiparação gradual, onde as forças se equilibram, puramente pelo ideal comum,
em servir. O ato de servir, não tem nada a ver com o ato de subserviência.
A subserviência pressupõe uma
doação e submissão involuntária, realizada por pressão. Ceder por pressão, não
qualifica o ser humano, como um integrado às forças superiores, porque o faz
por um dever e não por uma doação.
No relacionamento humano, existe
a ação por dever e a ação por emoção. Determinados atos são obrigatórios por
dever, como a proteção filial, responsabilidade contratual, etc., mas com
relação ao emocional, não existe nenhuma obrigação em chorar, em servir
espontaneamente, em sorrir, em se calar, entre outras. O dever de viver nos
impõe uma rigorosa análise interior.
Temos o dever de viver ou não?
Temos o direito à vida ou o dever da vida?
Temos o direito de viver e o dever
de preservar a vida. Os conceitos que emitimos, fazem parte da nossa análise e
visão do ser humano como condição de comportamento. Nossa missão como
mensageiros, é dar aos encarnados, condições para que façam uma autoanálise,
pensem e discutam os fatos. Não podemos dogmatizar tal e qual raciocínio. Já
dissemos que a dogmatização pressupõe a involução no campo da ideia, que é uma
consequência do ato de pensar. Quem pensa existe, e por essa razão, deve
continuar pensando para continuar existindo. Não existe nenhuma possibilidade
de progresso sem a atuação do pensamento.
O pensamento dirige, cria e
recria o ser humano, que só se organizou, quando começou a perceber a sua
relação como um ser universal.
A necessidade de sobrevivência,
cria condições próprias para que a evolução ocorra e obriga uma tomada de
posição, face aos elementos da vida, promovendo ajustes e organizações. Em determinados
casos, os seres não se comportam dentro dos princípios estabelecidos pelas leis
normais de respeito à propriedade alheia. O medo as vezes, leva as pessoas ao
desespero, e faz com que elas abandonem seus ideais e seus objetivos. Esta necessidade
obriga o ato de manutenção a um comportamento de luta em sua própria defesa, e
acaba trazendo o progresso, que faz com que os seres se organizem e se articulem.
Para isso, são necessários os conhecimentos e o exercício mental, que
desenvolve o raciocínio, a intuição e a inteligência.
O desejo em realizar um determinado
objetivo, necessita de uma meta a ser percorrida, com articulação de uma ideia,
um plano e uma organização, que precisam obedecer certas regras de conduta,
para a sua realização. O plano superior, levou em consideração, todo o
potencial de energia contida no universo, para realizar o seu próprio objetivo,
que é o do aperfeiçoamento humano, dando-lhe o instrumento necessário para
poder operar a instrumentalização necessária à operacionalização espiritual, de
todos os seres, que habitam o campo em evolução.
O campo em evolução, é o elemento
de espaço, onde se opera o movimento necessário ao entremeamento das correntes
necessárias a evolução. A evolução se
faz, por meio das forças conjuntas, que se acoplam e se manifestam no campo
destinado a receber o fluído de correspondência. A força interior sendo
despertada e considerada como elemento básico, teria fatalmente que criar
condições naturais de expansão. Essas condições, devem ser entendidas como a
própria força, gerando a sua própria corrente de campo por uma opção natural, decorrente
da tomada de posição por conhecimento.
A tomada de posição através do conhecimento,
torna simples e natural o ato de opção. Analisando as razões e os argumentos, os
seres optam por um determinado caminho. Basicamente, o processo de análise, é o
indutor natural, porque ele descreve um círculo de opiniões, fechando a ideia
no ápice, quando as possibilidades de optar são esgotadas.
A visão interior clareada pela
ação das forças em convergência, amplia a possibilidade de compreensão e o Ser
melhor situado, consegue se comportar de uma forma mais equilibrada, começa a se
entender consigo mesmo, o que lhe possibilita melhor entrosamento com os campos
energéticos em desenvolvimento, passando a compreender de fato de que é um Ser
em constante expansão.
O campo determinado de uma força
confiante, ou através de um comportamento confiante, se amolda e se acopla à
fonte emissora dessa energia. O campo de força divino existe para que o Ser
acredite nele e tenha fé na sua força. A força divina está impregnada de
conhecimento que faz parte da evolução do Ser e está escrito no campo do
conhecimento superior. Os registros estão em condições de se fazerem diretamente
atuantes ao solicitante, que tendo fé no poder divino superior e criando
condições de campo, pode absorver esta força e fazer dela uma companheira
diária. Para isto, ele necessita estar sempre com os mecanismos de captação
aptos para agirem positivamente, se movimentando objetivamente para fazer com
que estas forças atuem sobre ele. A atuação dessa força, obedece a certos
princípios de ordem de natureza cósmica.
Os princípios de natureza cósmica,
foram ensinados através dos séculos aos homens que se interessaram pelo estudo,
observação e vivência dos ensinamentos religiosos, que se propuseram a religar
o homem à sua força de origem. As correntes espirituais de origem cósmica,
estabeleceram princípios de captação, segundo a natureza dos seres encarnados,
responsáveis intuitivamente por opção própria, permitindo aos seres enviados, agirem
com missão de difundir e ensinar. O objetivo do plano superior é dar aos seres,
conhecimentos que ligam aspectos mais superiores do conhecimento absoluto.
Somente os grandes mestres
espirituais possuem o conhecimento geral do processo criativo, e mesmo assim,
até certo ponto, porque além de um determinado ponto, estes conhecimentos são
próprios da essência divina. Os conhecimentos são transmitidos aos homens por
espíritos que são portadores de frequências de captação de campo. Estas
captações, se processam através de processos naturais, ou seja, existem seres
que já nascem com esta capacidade de se comunicarem com as forças superiores,
com muito mais facilidade, porque os seus mecanismos foram aperfeiçoados no
curso da sua evolução.
Estas pessoas possuem os
processos naturais de origem, em franca expansão, e simplesmente uma encarnação
bem estruturada e planejada, pode dar a estes seres condições de sentirem
precocemente estas forças interiores agindo sobre a sua consciência. Isto pode se
manifestar na idade escolar primária, por tendência de ordem natural. Esta
tendência de ordem natural é resultado do processo natural de origem. O que se
deve fazer com estas manifestações, é deixa-las existindo como uma força
espontânea sem provoca-la. Esta força precoce vai naturalmente encaminhando a
criatura e, desde que ela não seja bloqueada por algum fator externo, como
medo, falta de esclarecimento ou outro agente atemorizador, o exercício
interior traz o desenvolvimento de uma forma natural.
A pessoa que na idade escolar
primária, começa tendo visões ou ilusões, deve ficar sob observação para não
entrar num processo psicológico de autodestruição. Quando precoce, em qualquer setor da vida,
quer estudantil ou artística, insurge posteriormente em um ser problemático ou
difícil ajustamento. Mesmo que uma criança em estado de desenvolvimento tenha
aptidões naturais ou interesses naturais, por forças ou coisas de ordem
superior à sua idade ou nível mental, esta manifestação deve ser analisada, sem
traumatismos e com absoluta seriedade, frieza e lucidez. Se o jovem adolescente
ou a criança pede uma explicação sobre determinado fato, deve se lhe dar a
explicação que temos conhecimento e avisa-los que outras explicações existem e
podem melhor ou pior considerar o assunto. Não devemos impor conceitos ou
dogmatizar o espírito da criança. A criança cria o afeto especial, o bichinho
de estimação, etc. Devemos olhar com muita atenção e ouvir sempre com muito
cuidado e interesse uma criança.
A educação espiritual é
fundamental, para que a criança estabeleça o verdadeiro juízo, e possa
encaminhar-se segundo os preceitos de comportamento, que são responsáveis pela
maior ou menor envergadura moral.
Não se deve pressionar ninguém
para se obter adesão para tal ou qual filosofia religiosa.
A melhor maneira de estudar uma
religião, é analisar os seus postulados e submete-los ao julgamento da
consciência. Deus nunca impôs nada a ninguém. São os homens que colocam na boca
de Deus, através de seus “enviados” as suas próprias conclusões e dogmatizam o
raciocínio.
A religião deve criar condições e não impor condições.
Uma religião que dita regras e não as explica, não cria uma condição natural de
aliança.
A aliança divina é sagrada. A
aliança deve ser sacramentada em princípios éticos de comportamento e espirituais
de meditação. A meditação espiritual cria condição de campo para que o estado
mental possa se ajustar e se adaptar melhor às condições de vida e
desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.
A sociedade é o resultado da
união de princípios de comportamento, onde um cidadão deve no mínimo, respeitar
o outro. O respeito mútuo traz dentro de si, contido na ação clara e objetiva,
o princípio crístico de amar ao próximo; amar o próximo não é ficar se exibindo
através de atos exageradamente espontâneos.
Você ama quando respeita.
Quando falamos em respeito ao
próximo, estamos neste momento, vivendo um preceito evangélico sem ter necessariamente
de professar qualquer culto. O culto divino pressupõe o respeito.
Quem respeita sua mãe, seu pai,
seu amigo, sua mulher, seu irmão, esta vivenciando a lei, está cumprindo um
preceito legal de vivência evangélica. Os apóstolos de Cristo, ensinaram nas
epístolas, um profundo respeito ao próximo, ou seja, o de crer com respeito e
amor na necessidade de ser companheiro e fiel a uma causa quando esta é justa. Quem
respeita, será respeitado. A história nos mostra os vários caminhos que tomou
dentro do conhecimento religioso. O que não podemos conceber é uma religião que
tem o dever de ligar o indivíduo a Deus, atue sem o cuidado de examinar
detidamente as suas bases teológicas e sentir com absoluta isenção de ânimo e
desobestinadamente os preceitos de fundo.
O sentido do conhecimento
superior pressupõe uma compreensão superior. Uma teologia primitiva que castiga
e condena, não resolve o problema do ser humano.
O ser humano vive num complexo de
problemas íntimos que deve ser examinado à luz da evolução, à luz da verdade
evangélica e não à luz da teologia humana. Uma coisa é a teologia de Deus e
outra coisa é a teologia dos homens. A religião tem uma missão sobre o Ser. A
lei dos homens tem outra missão.
A lei dos homens é para que eles
convivam entre si, enquanto que a lei de Deus é para que os homens convivam com
Deus. A lei dos homens tem a missão de preservar a integridade da organização
social, punindo com prisão ou até com a morte, a violação da lei. O homem criou
a punição, quando cometeu o delito. As leis divinas criaram o homem e o homem
criou o delito.
O delito criado pelo homem, não
só desarticulou as próprias leis humanas violando a estrutura social, mas criou
também o desajuste do campo (energético) interior. O campo (energético)
interior em desequilíbrio, gera uma força em desacordo vibracional, que faz com
que o homem não consiga estabelecer a sua frequência de campo. Sem esta
frequência de campo estabelecida, ele não tem condições de mover uma força que
se acha a sua disposição, dependendo única e exclusivamente do seu estado
mental. O exercício da mente, livra o homem de suas grandes faltas no convívio
consigo mesmo.
A falta de consciência é a falta
de evolução. Ela está em se manifestar em qualquer ato, sem ouvir a voz
interior, que sempre avisa quando alguma coisa vai ferir o conjunto de
manifestação consciente.
O pensamento de massa tem uma
ação positivamente superior, quando está encaminhando à corrente de força. Uma
corrente de força pensante corretamente encaminhada, tem a capacidade de agir e
modificar uma situação irregular, motivada pelo equilíbrio vibracional. A força
da corrente pensante, agindo sob a inspiração de um postulado de verdade, cria
condições de grande utilidade a esta força, podendo ser dirigida até onde está a
necessidade de sua ação, atuando sobre a ação do pensamento e sendo conduzida
pela força vibracional interior da corrente como um todo, ou também, da
corrente vibracional individualmente estabilizada e conduzida.
O ser humano cria condições de
campo para si ou para quem necessita de ação pessoal. É necessário cuidar desta
força, alimentá-la e desenvolve-la para que esta, possa guiar os homens nessa
humanidade, como guiou os seres, que viveram neste planeta, há milênios, sem a
mínima condição de estabilidade motora. A criação superior, levou em
consideração para aperfeiçoar o homem, a intenção do homem.
A intenção do homem é de uma
força sem precedentes. Ela precede a ação, cria o campo de apoio e coloca sobre
ele, as primeiras sementes que dependendo do verdadeiro objetivo do Ser que
semeia o campo pode frutificar. A intenção não cria por si mesma, ela necessita
de mecanismo de execução.
Os mecanismos de execução são os
instrumentos de realização de uma obra, seja esta obra material ou espiritual.
A obra espiritual, antes de mais nada, deve estar de acordo com a consciência
de quem se dispõem a ditá-la ou executá-la. A obra espiritual, é um trabalho
que deve ser enviado com o maior respeito e responsabilidade, pois esta obra é
de grande importância para a evolução dos seres, que se interessam em examinar
uma obra espiritual. O homem não se acostumou, a examinar antes de crer, devido
ao grande número de manifestações de correntes espirituais. Normalmente, ele é
levado a uma determinada tomada de posição em nível espiritual, em decorrência
de ter nascido e criado sobre uma determinada linha de orientação, e só mais
tarde, começa a se interessar por novos conceitos, que vão se firmando em sua
consciência, decorrente da observação dos fatos em consequência da própria
situação da evolução e do comportamento como um todo.
Os componentes necessários a
qualquer manifestação, não devem ficar sem possibilidades naturais de expansão.
A manifestação dos componentes interiores, era necessária, em função do estado
vibratório de equiparação, que deveria atingir o Ser na trajetória
evolucionista. Em seu estado de manifestação embrionário, como desenvolvimento
próprio, o Ser não tem condições de expressar a força contida, a não ser que
disponha de mecanismos adequados de expressão, que lhe possibilitem acionar os
seus sensores, que vão responder pela captação de energia de conhecimento, que
existe em comunhão com o universo criado e pronto a servir ao ser humano, e que
possa fazer com que ele se interesse em busca-la e realimenta-la. As forças em
estado de condensação, agem como forças de aglutinação, pois elas contêm as
forças integralizadas de conhecimento.
A condensação pressupõe a junção
de acoplamento, onde estão os campos de conhecimento que acoplam e se
integralizam dentro das suas funções de ordem. São atividades organizadas,
desempenhadas por esta força, que tem como princípio a vibração do campo de
condensação, que mantém a força em constante ação mútua, trocando as suas
energias e se revitalizando em conhecimento. O ser espiritualizado tem a seu
alcance esta força, que faz parte da sua origem. A sua natureza é de natureza
sintonizante.
Nós necessitamos nos manter em
sintonia com estas forças superiores, porque elas trazem até nós o conhecimento
necessário ao nosso desenvolvimento moral.
O aperfeiçoamento moral da
criatura, libera as forças interiores, na medida em que o Ser mais se aproxima
do comportamento superior. O comportamento superior é a ação do pensamento, de
acordo com os princípios estabelecidos em comunhão de ideias de perfeição
espiritual.
O ideal de perfeição, pode ser
sentido quando o Ser se sente em pleno domínio da ação, em função de um
profundo exame de posições, com relação aos atos praticados durante a sua
estada como ser encarnado e em condições de gerar energia. O ser encarnado, é
portador de uma carga energética, e como tal, precisa manter esta carga em
condições de ser utilizada no dia-a-dia. A utilização da carga no dia-a-dia é a
aplicação dos preceitos superiores do comportamento. O preceito superior deve
ser entendido como a ação do Ser em função do julgamento, de acordo com seus
valores de consciência. A criatura humana tem por obrigação, compreender esta
importante questão. O juízo de valores só deve ser emitido quando se conhece
todas as fases do processo. Ninguém pode julgar ninguém sem que todos os
quesitos sejam formulados com a absoluta franqueza e veracidade. Não podemos
emitir qualquer juízo de valores aprioristicamente, simplesmente, pelo desejo
natural de nos manifestarmos sobre determinado assunto.
Antes de julgar, necessitamos
ouvir todos os lados da questão, em qualquer situação. Não temos necessidade
nenhuma de nos manifestarmos sobre determinado assunto, enquanto a nossa
opinião não viabilizar uma discussão esclarecedora. O ser humano não tem uma
disciplina sequer razoável de avaliação, salvo raríssimas exceções. Um ato
submetido a sua avaliação, recebe às vezes, opiniões completamente vagas, que
nem sequer merecem ser discutidas. Não podemos julgar por precipitação ou por
alienação. O comportamento de um Ser, deve sempre procurar um caminho lúcido e
lógico que dê a ele condições normais de posicionamento e avaliação.
Não podemos simplesmente, pela
necessidade, satisfazer o nosso ego, criar problemas para quem quer que seja. A
religião deve procurar tirar as forças de dentro dos seres e não os oprimir
pelo medo, ódio racial ou crenticista. Quantas pessoas que não se olham e não
se procuram porque pertencem a diferentes manifestações de ordem religiosa?
As ordens religiosas existem pelos
seres, que não são idênticos física ou espiritualmente. A verdade divina é uma
só, mas a visão da verdade divina toma diversas óticas próprias e os seres que
examinam uma questão, nunca a examinará por um só ângulo.
O exame de uma questão deve ser
feito com a visão bem aberta, com o coração sempre a compreender com grandeza
de espírito. As atitudes que às vezes, somos obrigados a tomar em defesa de um
determinado princípio, nos coloca em profundo desacordo com a pessoa que
queremos bem. O fato de querer bem uma pessoa, não nos obriga a concordar com
ela em gênero, número e grau. O diálogo existe para estabelecer a verdade de
ação e o equilíbrio de comportamento. Dialogando com o objetivo sincero,
encontramos a solução para os mais intrincados problemas de ordem espiritual ou
material. Não é muito aconselhável tomarmos uma atitude carregada de emoção que
não nos possibilite uma revisão de posicionamento. O ser humano precisa sempre
rever posições para poder compreender a importância de determinados fatos. As
determinantes de campo, sempre alternam a consequência, na razão direta da
importância da falta a ser examinada. Não podemos tomar uma atitude unilateral,
principalmente quando esta atitude está ferindo alguém ou magoando qualquer um
dos lados. Estas nossas colocações devem ser examinadas também por quem as lê.
Não é pelo fato de terem origem espiritual, através da psicografia, que devem
ser aceitos. Ninguém deve aceitar nada de ninguém, a não ser que o assunto seja
aceito por sua própria lucidez e clareza. O argumento deve ser examinado, para
quando o se manifestar sobre ele, saber que está fazendo algo consciente,
reflexo da ação conjunta da vontade e do pensamento.
A grandeza de compreensão nos
atos da vida tem uma importância transcendental na evolução de todos os seres,
que precisam pensar que todos os fatores que agem como forças atuantes,
modificam constantemente o campo mental da criatura e faz com que, dependendo
do grau de ação desta força, fique vivendo numa profunda crise de melancolia ou
entre num estado de torpor.
O sentido de torpor, dá ao Ser
uma sensação de impotência diante dos fatos da vida, fazendo com que não
encontre razões interiores para lutar contra qualquer estado depressivo e
consiga sair da melancolia.
A concentração em postulados de
verdade espiritual, constitui a base para a formatação da consciência cósmica.
Psicografado por Adilson T. de Godoy
Mentor: D' Adyan
Ordem Espiritual Crística
Filosofia Cósmica do Poder Divino Integralizado
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www.filosoficacristiciista.com.br
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